Drogas são
substâncias entorpecentes, excitantes, alucinógenas utilizadas com a finalidade
de, primariamente e em caráter provisório, propiciar ao usuário um pretenso
estado psíquico que lhe pareça agradável.
Também são
chamadas de drogas substâncias farmacêuticas, cujo fim é o amenizar de dores, a
cura de enfermidades, o bem estar do convalescente.
No
dia-a-dia, quando algo vai mal, uma das palavras mais utilizadas, possivelmente,
seja: Droga! Que droga!
A ênfase que
se dá na pronúncia, tanto ou mais caracteriza o quanto aquilo é ruim.
As drogas,
farmacêuticas ou não, utilizadas de forma leviana, induzem a estados de
alteração da consciência. Usuários as denominam viagens.
Viagens que
deixam, de retorno, seqüelas graves de ordem física e psíquica.
Infelizmente, é
bastante expressivo o número de pessoas que as consomem.
As
instituições médicas, religiosas, governamentais têm se preocupado com essas
estatísticas que demonstram o desprezo à vida, a desvalorização de si mesmo.
O que será
do nosso amanhã, quando a juventude se entrega ao vício, esquecendo valores de
intelectualidade, conquistas pessoais, enriquecimento do espírito?
O que será
do nosso amanhã, quando crianças, que deveriam estar chutando bola, ralando
joelho em quedas de bicicleta, corridas, preferem se drogar, para sentir o
prazer que essas atividades lhes propiciariam, sem contra-indicações?
O que será
do nosso amanhã, quando adultos se entregam a tal vício, esquecendo da nobreza
das lutas para atingir o que sonham?
O que será,
enfim, do nosso amanhã, quando idosos, que deveriam estar nos repassando a
riqueza das suas experiências, resolvem abraçar as drogas, esquecendo valores e
afetos?
O que
será...?
* * *
Enquanto a
preocupação cresce nesse sentido, não menos preocupante é o panorama de outras
drogas que vêm destruindo amizades, instituições, lares.
Falamos da
raiva que vitaliza vinganças mesquinhas, assestando suas lanças contra pessoas
que nada mais fazem do que pensar no bem do próximo.
Recordamos
da inveja que destrói programas de excelente qualidade, cujo único objetivo é
consolar corações, asserenar ânimos, concitar ao otimismo.
Tudo porque
o invejoso decide que é mais fácil destruir, do que se esforçar para alcançar o
patamar do outro, e ombrear com ele, nas mesmas e dignas lutas pelo
semelhante.
Lembramos da
maldade que estabelece intrigas, espalha a cizânia da mentira, destruindo a
honra de pessoas nobres e coloca suspeitas em tarefas de total renúncia.
Essa forma
de agir, na surdina, na calada da noite, lançando petardos aqui e ali, de forma
sutil, é droga que igualmente produz muitos malefícios.
Por tudo
isso, se você não se deseja contaminar, nem servir ao mal, pense um pouco.
Se as
informações lhe chegam, destilando veneno, sobre pessoas e instituições, use seu
bom senso.
Analise o
que fazem os que estão sendo acusados, suas obras, seus feitos.
Coloque na
balança da ponderação o que ouve do acusador, seus atos, suas atitudes.
Pense que,
enquanto o outro está agindo no bem, este está semeando a intriga, o mal.
E então, com
lucidez, não se permita inocular pela droga da raiva, da inveja, da maldade.
Vacine-se
com a vigilância e a oração, conforme a orientação de nosso Mestre Jesus.
Não faça
viagens pelo país das sombras. Não se deixe enredar pelo mal.
Sirva sempre
ao bem. Vibre no bem. Espalhe o bem e contagie a muitos, com a sua disposição de
acertar, de ser melhor, em plena consciência de seus pensamentos e atos.
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